20 janeiro 2014

“6º K-IAU EM CENA”


“FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE ARAÇUAÍ/MG”
 

EVENTO LEVA MONTAGENS TEATRAIS DE QUALIDADE AO VALE DO JEQUITINHONHA

 Entre os dias 26 de janeiro e 01 de fevereiro, o Centro Cultural Luz da Lua, em Araçuaí, irá receber o “6º K-iau em Cena- Festival Nacional de Teatro de Araçuaí/MG”. O evento é promovido pela Produtora Luz da Lua, de Araçuaí, em parceria com a Cia Forte de Teatro, de Belo Horizonte. Durante os sete dias do festival serão encenadas 08 peças de grupos teatrais de Belo Horizonte, São Paulo e Goiás.
Na edição de 2014 o Festival receberá pela primeira vez um grupo goiano, a Cia Sertão Teatro Infinito com espetáculo “Boi” com atuação solo de Guido Campos Correa, um ator visceral, que já foi dirigido, entre outros, por nomes como Antunes Filho, Amir Haddad e Luis Fernando Carvalho. Participou das novelas “O Rei do Gado”, “Que Rei Sou Eu?”,  e dos longas "Lula o Filho do Brasil", “Carandiru” e  “Outras Histórias.
Outros destaques na programação do evento são os espetáculos cênico-musicais “Concerto em Ré” e “Como a Gente Gosta” do Grupo Maria Cutia e a presença do conceituado Grupo Espanca! de Belo Horizonte, com a apresentação de uma das montagens mais importantes da recente história da cena brasileira: “Por Elise”. 
A primeira edição do Festival aconteceu em 2006 na Usina da Cultura/Quingem. As demais edições aconteceram no Centro Cultural Luz da Lua, espaço abandonado que havia abrigado o antigo cinema da cidade e foi completamente reformado para receber as edições do festival, além de outras importantes atividades culturais da cidade.
 Muitos dos grupos que já se apresentaram no “K-iau em Cena” já participaram de alguns dos mais importantes festivais de teatro do país, como o de Curitiba e o de Londrina, Cena Contemporânea e Porto Alegre em Cena além de acumularem premiações no Brasil e turnês no exterior. 
Além dos espetáculos teatrais, o Festival também realiza o Bar Cultural todas as noites, no qual o grande público se reúne para ouvir cantores e corais locais.
O evento se consolida como um espaço único, no Vale do Jequitinhonha, para promoção de teatro contemporâneo com a participação de grupos que pesquisam linguagens e rumos da encenação teatral. Diversos grupos importantes do cenário brasileiro como a Cia Mugunzá/SP, Troup Pas D’argent/RJ, Grupo Teatro Independente/RJ, The Pambazos Bros/SP, Grupo Trama/MG, Cia Atrás do Pano/MG, Cia Solos e Bem Acompanhados/RS e Grupo Andante/MG entre outros, passaram por Araçuaí e contribuíram para a manutenção deste projeto.
Desde sua primeira edição, o “K-iau em Cena”, conta com a curadoria de Carlos Delgado e a produção geral de José Pereira. O evento foi abraçado pela comunidade araçuaiense, que tem reconhecido de forma muito carinhosa a importância desse festival para a cidade e região. 
Os ingressos são vendidos a preços populares, na bilheteria do Centro Cultural Luz da Lua (Rua Dom Serafim, 426, Centro, Araçuaí – MG). 
O 6º K-iau em Cena conta com o patrocínio da CEMIG e o apoio e colaboração de empresas locais.
 
PROGRAMAÇÃO DO "VI K-IAU EM CENA" FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE ARAÇUAÍ/MG

Dia 26 de janeiro de 2014 às 20:30 h
"AS ROSAS DO JARDIM DE ZULA"
ZULA CIA DE TEATRO
BELO HORIZONTE/MG

Sinopse
O espetáculo, dirigido por Cida Falabella, conta a história real de Rosângela, mãe de uma das atrizes da Cia. Um dia, esta mulher abandona os três filhos, se prostitui e se liga afetivamente a outras mulheres. Ela é presa por tráfico de drogas e passa profundamente por todas as experiências da rua.Hoje é uma senhora que vive no interior de Minas Gerais, empregada doméstica e casada com o caminhoneiro que a tirou da rua.
Passado e presente se alternam no jogo de espelhamentos que, vez por outra, se quebra para dar voz também às atrizes.A dramaturgia, construída em conjunto por toda a equipe, recorta o material bruto colhido em vídeo e seus fragmentos refletem a busca de uma mulher pela vida e por sua identidade.As projeções de imagens usadas em cena fogem do lugar comum, buscando anteparos cotidianos presentes no cenário. A trilha, com músicas consideradas bregas, traz o contraponto dramático ao tom narrativo da proposta do teatro documentário.
Não perca
 Zula é uma mulher real. O espetáculo foi criado a partir da história verídica da mãe da atriz Talita Braga, criadora do grupo ao lado da colega de palco, Andreia Quaresma.
"Havia um desejo nosso de fazer um trabalho autoral e contar uma história de um universo feminino. E eu tinha essa história incrível da minha mãe. A partir dela, pudemos pensar na relação entre mãe e filho, no quanto isso reverbera por toda a vida", conta Talita, que tinha 7 anos quando sua mãe foi morar na rua.
Duração: 55 minutos
Recomendação: 12 anos

Dia 27 de janeiro de 2014 às 20:30 h
"POR ELISE"
GRUPO ESPANCA!
BELO HORIZONTE/MG
Sinopse
O primeiro trabalho do Grupo Espanca!, de Belo Horizonte (MG), tem direção e texto inédito de Grace Passô e deu início à investigação deste coletivo de artistas, em busca de uma linguagem teatral condizente com o mundo contemporâneo. Em cena, uma Dona de Casa que narra histórias de seus vizinhos; um Cão que late palavras; um Lixeiro em busca de seu pai desaparecido; uma Mulher perdida; um Funcionário que deseja ir para o Japão e trabalha recolhendo cães doentes. Seus encontros se desenham em um palco vazio, onde os caminhões de lixo anunciam a chegada com a música Pour Elise. A peça é uma fábula sobre o comportamento do homem: as contradições dos sentimentos, as formas como vive medindo o quanto se envolve com as coisas, o quanto se protege delas.
Não perca
Por Elise estreou em 2005, no Fringe do Festival de Curitiba, e integrou a programação dos principais festivais de teatro do país: Filo – Londrina, FIT São José do Rio Preto, Festival Recife do Teatro Nacional, FIT Belo Horizonte, Cena Contemporânea de Brasília, Riocenacontemporânea, Porto Alegre Em Cena, entre outros. Cumpriu temporadas em Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro e participou da Copa da Cultura, em Berlim, Alemanha. Foi vencedor dos prêmios APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e Shell de Melhor Texto Teatral 2005. Neste mesmo ano, o grupo Espanca! foi indicado ao Shell na Categoria Especial, pela criação e concepção do espetáculo. Além disso, Por Elise foi listado pela revista Bravo! como um dos 100 melhores espetáculos de artes cênicas produzidos nos últimos oito anos no Brasil.
Indicação: 12 anos
Duração: 60 minutos
Dia 28 de janeiro de 2014 às 20:30 h
“BATA-ME! (POPWITCH)”
MADAME TEATRO
BELO HORIZONTE /MG

Sinopse
A peça coloca em cena arquétipos universais dos contos de fadas e da cultura pop, aliados a recursos de vídeo, projeções e internet para abordar preconceitos e estereótipos em voga no mundo contemporâneo.
 Personagens comuns ao público contemporâneo assumem novas facetas e convidam o público a compartilhar suas intimidades. No discurso estão fragmentos de Fernando Pessoa, Fados de Coimbra e de Carlos Drummond de Andrade, entre outros. Uma gama de vozes que discutem a individualidade, a juventude, a política e, principalmente, o papel do homem e da mulher na sociedade.
 Na tragicomédia, cinco atores contam a história de uma transbruxa brasileira (Popwitch), residente ilegal na Europa, que é espancada pelo príncipe encantado português. Embriagada pelas palmadas, ela se apaixona e reivindica o seu direito a um final feliz.
Não perca
A estética da montagem mergulhou no universo kitsch e reúne inspirações, que vão da cultura regional mineira à Factory, de Andy Warhol.
A montagem foi convidada a representar o Brasil no Festival Mardi Gras de Sidney, na Austrália, em fevereiro. Esta é mais uma oportunidade de conferir o trabalho do ator araçuiense Lucas Ferreira em mais uma importante  montagem.
Duração: 50 minutos
Recomendação: 16 anos.

Dia 29 de janeiro de 2014 às 20:30 h
“BOI”
SERTÃO TEATRO INFINITO CIA.
GOIANIA /GO

Sinopse
Trata-se da história de Zé Argemiro, que, entre suas brincadeiras de menino da roça, tem como favorita a de montar na garupa do boi Dourado. Argemiro prefere a companhia dos bois, com os quais passa horas conversando.
 Esta particularidade começa a preocupar sua mãe, Maria, e, assim que ele cresce, ela trata logo de arranjar-lhe um casamento. Argemiro decide casar-se com Das Dores. Logo Das Dores põe-se a reclamar de que o boi Dourado recebe mais carinho e atenção que ela. Enciumada e cheia de ódio, Das Dores ameaça matar o boi Dourado.
 Sua decisão afeta profundamente Argemiro, desencadeando nele inesperada reação. A trama parte de uma bucólica situação inicial, para aprofundar-se na relação de amizade entre Zé Argemiro e o boi.
Não perca
 "BOI" participou do Palco Giratório do Sesc 2013, do  Goiânia em Cena, Festival de Artes Satyrianas de São Paulo , entre outros importantes festivais e mostras.
 Guido Campos Correa, que interpreta o espetáculo solo,  é um ator visceral, que atua há mais de 20 anos e já foi dirigido, entre outros, por nomes como Antunes Filho, Amir Haddad, Luis Fernando Carvalho, Jorge Fernando, Wolf Maya  e Hamilton Vaz Pereira.
Participou das novelas “O Rei do Gado”, “Que Rei Sou Eu?”,  e dos longas "Lula o Filho do Brasil", “Carandiru” e  “Outras Histórias.
Duração: 55 minutos
Recomendação: 14 anos


 Dia 30 de janeiro de 2014 às 20:30 h
“LA VIE EN ROSE”
CIA DA CASA AMARELA
CATANDUVA /SP

Sinopse
A esperança, o amor e a amizade em tempos de guerra estão presentes no espetáculo "La Vie en Rose" (A Vida cor-de-rosa).
A peça conta a história de uma menina, Rose, que em meio aos destroços da guerra vê sua vida desmoronar juntamente com o horror da batalha, pois perdeu-se de sua família e não sabe qual seu destino. Nesse cenário, encontra Jean-Pierre, um correto soldado que também convive com as perdas e a incerteza do futuro. Eles se aproximam pela saudade em comum, embora ele relute em demonstrar seus sentimentos, Rose o faz espontaneamente apesar de sua situação difícil. Juntos, tentam encontrar um sentido para continuarem suas vidas.
Com uma temática tocante, a montagem envolve profundamente a crianças e adultos que se encantam com a poesia e delicadeza da peça. A montagem foi inspirada na música "La Vie en Rose", imortalizada na voz de Edith Piaf, que tornou-se um símbolo pós-guerra na França, como uma mensagem de otimismo e amor.
Não perca
A Cia da Casa Amarela retorna ao K-iau em Cena após alcançar grande sucesso com suas montagens “Candim” e “Nino e Carambola”. Já conquistou por três vezes o Prêmio APCA, da Associação Paulista dos Críticos de Arte e três Troféus Mambembe, em São Paulo, capital. Também ganhou mais de 90 prêmios em festivais de teatro em diversas regiões do Brasil. Representou o Brasil em festivais internacionais com sucesso de crítica e público.
Duração: 50 minutos
Recomendação: Livre
 Dia 31 de janeiro de 2014 às 20:30 h
“BELA FLOR BELA”
CIA DA CASA AMARELA
CATANDUVA /SP

Sinopse
Bela Flor Bela revela ao público o universo da poetisa portuguesa Florbela Espanca, considerada a mais importante mulher da literatura portuguesa. Embora dona de uma biografia polêmica, Florbela possui um lúdico apelo à infância e juventude ao descobrirmos a criança Florbela Espanca e sua relação com o irmão Apeles.
O espetáculo mostra a poetisa adulta voltando para Vila Viçosa, sua cidade natal, no Alentejo, para reencontrar suas raízes. Através de momentos divertidos, sensíveis e com músicas que nos remetem à atmosfera lusitana, o espetáculo conta às crianças e adultos como Florbela se inspirava e como ela escrevia seus poemas.
Revendo sua vida, seus sonhos, suas buscas e a perda do irmão, Florbela reflete sua obra em cenas de rara emoção – característica maior do trabalho da Cia da Casa Amarela.
Não perca
Criada em 1.995, a Cia da Casa Amarela conquistou um espaço raro no meio artístico nacional pela estética e dramaturgia originais e ousadas no campo do teatro para crianças e jovens, tornando-se uma referência para muitos artistas e cias teatrais, não só do Brasil como de outros países que mantém contato com os atores Drika Vieira e Carlinhos Rodrigues, discutindo conceitos e experiências no difícil campo de criação, que é o destinado à infância e juventude.
Duração: 50 minutos
Recomendação: Livre

Dia 01 de fevereiro de 2014 às 10:30 h
“CONCERTO EM RÉ”
GRUPO MARIA CUTIA
BELO HORIZONTE / MG

Sinopse
 O espetáculo cênico-musical de palhaços "Concerto em Ré", apresenta um show com a banda de palhaços “Maracutaia”. A banda, de rock ‘n roll (e de palhaços), apresenta um show que começa no bis e termina na passagem de som.
No repertório, canções sobre os desejos humanos de fama, riqueza, virilidade e amor, um rock pesado de palavras doces e uma música que canta os bichos que moram nas carteiras brasileiras (tartarugas, araras, micos, onças e garoupas). 
No palco estão quatro palhaços integrantes de uma big band fictícia e famosíssima. Na bateria, Florina, a baterista de coração desritmado. No baixo, Tadeu e um charme que é só seu. No violão, lambendo palhetas, Felim. E no vocal, aquela que veio para cantar todo mundo e o mundo todo, Begônia.
O espetáculo do Grupo Maria Cutia é composto de oito canções originais com pegada roqueira e cenas que mostram o olhar dos palhaços sobre o amor, a fortuna e a fama.
Não perca 
O Grupo foi criado em 2006, inicialmente trabalhando em seus espetáculos músicas regionais e brincadeiras populares. Mais tarde se definiram como um grupo que mistura linguagens e culturas, trabalhando em pesquisas próprias de música em cena. 
Nesta criação, o Grupo Maria Cutia primou por se aprofundar ainda mais na linguagem do palhaço e no conceito que desenvolve, denominado música-em-cena. As cenas dinâmicas e a trilha sonora "da pesada" costumam levantar a plateia, com músicas como “Super Machos” e “Canção da Bilheteria”, que brinca com os bichos das cédulas de real. 
Duração: 50 minutos
Recomendação: Livre

Dia 01 de fevereiro de 2014 às 20:30 h
“COMO A GENTE GOSTA”
GRUPO MARIA CUTIA
BELO HORIZONTE / MG
Sinopse
Inspirada livremente em “As You Like It”, de William Shakespeare, a peça estreou em dezembro de 2011. É uma comédia musical em que o amor e suas infinitas facetas promovem encontros e joguetes filosóficos sobre o universo humano.
Exilados pelo novo duque, Rosalinda e Orlando são obrigados a deixar a corte. Ela foge acompanhada por sua prima Célia e, para se protegerem dos perigos da floresta, Célia se disfarça da camponesa Aliena e Rosalinda do jovem Ganimedes. Na floresta, Ganimedes brinca com seu namorado Orlando, fazendo-o imaginar que ela (travestida de homem) fosse de verdade sua amada e lhe dá lições de como se curar da febre do amor. Rosalinda, no meio deste quiproquó de amores, tece sua trama para resolver toda a confusão desta ciranda de paixões criada pela flecha do cupido, numa peça como a gente gosta.
Não perca
O espetáculo tem dramaturgia e direção de  Eduardo Moreira, fundador do Grupo Galpão e participante de todas as suas vinte montagens. Como diretor, além da direção de “Um Molière Imaginário”, desenvolveu parcerias com os grupos Malarrumada (MG); Teatro da Cidade, de São José dos Campos (SP); Grupo Farroupilha, de Ipatinga (MG); Dell’Arte, de Blue Lake, Califórnia (EUA); e Grupo Clows de Shakespeare, de Natal (RN).
Somente em 2013, alcançou 73 apresentações em 26 cidades de 9 estados brasileiros e um público de mais de 29 mil pessoas.
Duração: 60 minutos
Recomendação: Livre
               

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