27 outubro 2009

Edição de 2009




PROGRAMAÇÃO OFICIAL DO

IV FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE ARAÇUAÍ/MG

K-IAU EM CENA - 2010


DIA 06 DE JANEIRO DE 2010 - QUARTA

ÀS 20 HORAS

Espetáculo: “SÃO FRANCISCO DE ASSIS À FOZ”

Grupo: Cia Patuá

Belo Horizonte/MG

A encenação enfoca os dois São Francisco - homem e rio. Com dramaturgia poética, a peça não se limita à reconstituição de lendas da vida do santo ou a um discurso panfletário sobre preservação ecológica. A montagem São Francisco de Assis à Foz, com Glicério Rosário, coloca o Francisco-homem expressando-se de modo a subentender um discurso do Francisco-rio. O amor do homem a Deus até às últimas consequências, através do amor às pessoas e às coisas, transparece na integração de pessoas e regiões que o rio promove e na fonte de vida que ele representa. Na história do homem que encontra vários percalços em direção a Deus, os mesmos elementos sugerem sentidos ampliados no percurso do rio que encontra obstáculos para chegar ao mar.

Não Perca: A montagem tem como fontes inspiradoras o romance "O pobre de Deus", de Nikos Kazantzakis, a obra “O Irmão de Assis”, de Inácio Larrañaga, a Regra franciscana, materiais diversos sobre a vida do santo (pinturas, filmes, escritos recolhidos por cronistas da época). Esta peça recebeu o prêmio SESC/SATED 2009 de melhor espetáculo, melhor diretor e melhor ator da temporada mineira.

Criação e Atuação: Glicério Rosário. Diretores: Glicério Rosário e Geraldo Octaviano
Duração: 65 min - Classificação : 14 anos

DIA 07 DE JANEIRO DE 2010 - QUINTA

ÀS 20 HORAS

Espetáculo: " NINA E CARAMBOLA"
Grupo: Cia Casa Amarela
Catanduva/SP

Nina e Carambola é uma história sobre dois animais totalmente antagônicos: uma ratinha e um gato. Inimigos por natureza, vão ter que aprender a encontrar seu espaço para sobrevivência e descobrirem juntos uma maneira de conviverem apesar das diferenças.A peça é baseada em um livro chamado “Ficar Triste Não é Ruim”, que conta a história de uma ratinha cinza que perde seus pais numa noite chuvosa, após serem pegos em uma ratoeira.Idealizado para o público infantil, este sensível espetáculo emociona adultos e crianças.

Não Perca: Abordando o tema da perda e da frustração, a Cia constrói uma uma fábula sobre aceitação do outro, do diferente, tema essencial nestes dias marcados pela dificuldade em se conviver com as ‘diferenças’. A montagem coleciona críticas elogiosas do diretor paulista Sérgio Ferrara, do crítico Sebastião Milaré e da dramaturga Valderez Cardoso entre outros. O grupo já apresentou no “K-iau em Cena” o espetáculo “Candim – O Menino Portinari e o Sonho de Colorir o Brasil”. Ao longo de 14 anos, conquistou importantes prêmios do Teatro Brasileiro como o APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte, em 1996, 1999 e 2002; três troféus Mambembe, e mais de 80 prêmios nos principais festivais de teatro do país.Em 2009 representou o Brasil em dois festivais internacionais em Portugal.
Criação e atuação: Drika Vieira e Carlinhos RodriguesDuração: 50 minutosClassificação: Livre

DIA 08 DE JANEIRO DE 2010 - SEXTA

ÀS 20 HORAS

Espetáculo: CIDADE DAS DONZELAS

Grupo: Troupp Pas D'argent

Cidade: Rio de Janeiro – RJ

Espetáculo baseado em fatos irreais, retrata com humor um sertão cheio de mistério e poesia, com tipos bem brasileiros e burlescos. Em uma montagem que se utiliza da linguagem de cordel a elementos da cultura contemporânea

Carolino um jovem andarilho, nascido em Juazeiro, viaja o mundo inteiro e, ao voltar para casa, resolve antes se embrenhar na Cidade das Donzelas no meio do sertão e se espanta ao ouvir falar que não existem nem homem ou mulher bonita naquele lugar. Lá, encontra mulheres mentirosas, maléficas e feias, que por gerações matam qualquer um que se atreva a adentrar o vilarejo. Anos depois, essa história cheia de mistérios e muito bom humor, é narrada por Franzilino, que também se hospeda na cidade.

Não Perca: O espetáculo, indicado ao Prêmio Shell, em 2008, pela pesquisa de movimento, recebeu mais de trinta prêmios em festivais de teatro em todo o país. A peça já esteve em cartaz em estados brasileiros como São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Ceará, Alagoas e Rio Grande do Sul, além de apresentações no exterior – Argentina, Chile e Equador.

Elenco: Carolina Garcês, Lílian Meireles, Marcela Rodrigues, Natalie Rodrigues, Orlando Caldeira, Jorge Florenci - Texto e Direção: Marcela Rodrigues

Duração: 75 minutos - Classificação: 10 anos

DIA 09 DE JANEIRO DE 2010 - SÁBADO
ÀS 20 HORAS

Espetáculo: "POR QUE A CRIANÇA COZINHA NA POLENTA"

Grupo: Cia Mungunzá De Teatro

São Paulo/SP

A peça é centrada em uma menina adolescente que narra os percalços desta família circense exilada de seu país. Filha do palhaço e da mulher que se pendura pelos cabelos no circo, a irmã mais nova é distraída pela mais velha noite após noite, ouvindo a lenda romena na qual se cozinha a criança na polenta. Assim, as duas reinventam suas próprias vidas para se protegerem dos absurdos da realidade como o alcoolismo, abuso sexual e a violência presentes em seu cotidiano. A menina também conta das tentativas frustradas para realizar seu sonho de ser estrela de cinema e atriz de teatro

Os atores se revezam nos personagens da peça. Nascida em Bucareste, Aglaja Veteranyi, autora do texto, era também filha de artistas de circo e professora de teatro.

Não Perca: A história é narrada por uma criança que cresceu no período da ditadura de Ceausescu sob a repressora Cortina de Ferro adotada pela União Soviética. O único livro da escritora romena Aglaja Veteranyi (1962 – 2002) traduzido para o português, “Por que a criança cozinha na polenta” – nome que também leva a peça – , traz fortes aspectos autobiográficos de sua vida. O espetáculo arrebatou mais de duas dezenas de prêmios em diversos festivais brasileiros durante a temporada de 2009.

Elenco: Verônica Gentilin, Sandra Modesto, Virgínia Iglesias, Marcos Felipe e Lucas Beda. Direção e adaptação: Nelson Baskerville.

Duração: 80 minutos - Classificação: 15 anos

DIA 10 DE JANEIRO DE 2010 - DOMINGO

ÀS 20 HORAS

Espetáculo: MATCH DE IMPROVISAÇÃO

Grupo: Uma Companhia

Belo Horizonte/MG

Os atores-jogadores não sabem que espetáculo vão fazer. O público-torcida não sabe ao que vai assistir. Assim é o Match de improvisação. O trabalho provoca uma mistura entre teatro e esporte, em um jogo que evidencia, em cena, o universo cômico-lírico, a dramaturgia do ator e a "improvisação enquanto espetáculo", além de incentivar a participação do público, por meio de divertidas interações.

O Match é um formato criado no Canadá e praticado em vários países. No palco (ou pista de jogo), dois times improvisam a partir de títulos que o público dá, no início de cada apresentação. As cenas são criadas no mesmo instante, na presença dos espectadores, e jamais vão se repetir. É também a platéia quem elege o time vencedor, votando nas melhores improvisações. A cada noite, têm-se um espetáculo totalmente diferente; as improvisações são diferentes, os vencedores podem ser diferentes. Os espetáculos são sempre únicos.

Não Perca: Criado no Canadá em 1976 por Robert Gravel e Ivone Leduq, este tipo de teatro é atualmente praticado em vários países, adaptado a cada local e com diferentes referências esportivas, como o hockey, originalmente, e, no Brasil, com elementos do baseball, vôlei e futebol, usados para orientar os cenários e figurinos.

Elenco: Diogo Horta, Frederico Bottrel, Hortência Maia, Mariana Vasconcelos, Renata Corrêa, Tereza Gontijo. - Direção: Mariana Muniz-

Duração: 90 min - Classificação: Livre

DIA 11 DE JANEIRO DE 2010 - SEGUNDA

ÀS 20 HORAS

Espetáculo: SOBRE NÓS

Grupo: Uma Companhia

Belo Horizonte/MG

Sobre Nós é um espetáculo improvisado a partir de histórias contadas pelo público. A cada apresentaçao é criado um espetáculo diferente, com personagens e situações que nunca se repetem. Os atores constroem as cenas no exato instante em que o público as assiste. Os espectadores se tornam também co-criadores do espetáculo, convidados a narrar, para os atores-improvisadores, fatos cotidianos, ordinários ou extraordinários, que tenham vivenciado ou ouvido falar. Às histórias do público misturam-se relatos dos próprios atores, em um fragmentado jogo dramatúrgico que coloca em cheque os limites entre a realidade e a construção ficcional.

Para construir as cenas, os atores contam com a participação de um iluminador e de um músico em cena. Com a mesa de luz e um computador no palco, eles também improvisam. A ambientação e criação de atmosferas decorrentes deste trabalho são elementos fundamentais para a dramaturgia instantânea do espetáculo.

Não Perca: A companhia já realizou grandes eventos internacionais de improvisação em Belo Horizonte, com espetáculos, oficinas e debates. Em 2007, organizou o Encontro de Impro, trazendo o grupo espanhol Impromadrid ao Brasil. Em 2008, foi a vez do Fimpro (Festival Internacional de Improvisação Teatral), com participação dos grupos Colectivo Mamut (Chile), Complot Escena (México), Liga Profesional de Improvisación (Argentina) e Acción Impro (Colômbia).

Concepção: O grupo - Elenco: Diogo Horta, Frederico Bottrel, Hortência Maia, Mariana Vasconcelos, Renata Corrêa, Tereza Gontijo - Ator convidado: Assis Benevenuto - Direção: Mariana Muniz

Duração: 50 min - Classificação: 12 anos


DIA 12 DE JANEIRO DE 2010 – TERÇA

ÀS 20 HORAS

Espetáculo: LA MUTANTE VARIETÉ

Grupo: The Pambazos Bros

São Paulo/SP

La Mutante Varieté é um cabaré de variedades apresentado pelos Pambazos Bros. Composto por números cômicos e integrado por figuras bizarras do reino animal e vegetal, se trata de um espetáculo humorísticocircomusical.

Este espetáculo, assim como os circos antigos, tem uma estrutura de números (Siameses Sarlanga, Plantas Carnívoras e Chico Chicote e O Coelho Transgênico) e apresentadores (Kingston e Winston), usando a estética de "monstros simpáticos", lembrando, com humor, as "feiras de horrores" itinerantes que visitavam as cidades no começo de 1900 assustando e divertindo ao público.

Como selo inconfundível do grupo "The Pambazos Bros" também neste espetáculo a interação com a platéia é um elemento indispensável, fazendo com que ela se sinta representada e participante, essencial na construção deste espetáculo único.

Não Perca: Os Pambazos, que foram grandes atrações no 1° K-iau em Cena com o espetáculo”Magikamerluza”, estão de volta com seu humor escrachado e inteligente.

Sua nova montagem é garantia de diversão para toda a família. Os artistas já passaram por vários países da América, entre eles, Cuba, Uruguai, México, Venezuela e agora Brasil, onde chegam em 2004, após entrarem em contato com o grupo de pesquisa teatral LUME - com sede em Campinas.


Elenco: Diego Martinez , Jorge Zagarzazú - Direção: The Pambazos Bros

Música Original: Paulo Kishimoto

Duração: 50 minutos - Classificação : Livre


Edição de 2008


PROGRAMAÇÃO OFICIAL DO

III FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE ARAÇUAÍ/MG

K-IAU EM CENA - 2008

"CACHORRO!”

GRUPO TEATRO INDEPENDENTE

RIO DE JANEIRO/RJ

A trama narra uma história de um triângulo amoroso composto por uma mulher e dois homens. O drama começa quando o noivo se conscientiza de que está em uma espécie de "sociedade amorosa". A partir daí, é criada uma situação de perigo constante e de desejo pelo proibido, o que faz com que os personagens se arrisquem cada vez mais.Com direção de Vinícius Arneiro, o espetáculo é uma livre adaptação do universo de Nelson Rodrigues e resulta de uma rigorosa pesquisa sobre o escritor. No elenco, estão os atores Carolina Pismel, Felipe Abib e Paulo Verlings.

Não Perca: "CACHORRO!" recebeu a indicação ao Prêmio Shell/2007 de Melhor Direção. Atualmente em turnê, o espetáculo ficou em temporada em São Paulo, percorreu onze cidades do Rio Grande Sul e participou de festivais como FIT - São José do Rio Preto (SP), São João Del Rey (MG), FITA - Angra dos Reis (RJ) e Recife(PE).

“HISTÓRIAS CANTANTES”


GRUPO ATRÁS DO PANO

NOVA LIMA/MG

Uma arena de brincadeiras é o termo utilizado pelo grupo para definir este trabalho.

Em cena, os atores prometem trazer as crianças para o jogo rítmico e corporal, através das estórias cantantes inspiradas na riqueza e diversidade da cultura popular brasileira. Resgatando mitos folclóricos, parlendas, cantigas e trava- línguas, as estórias são narradas a partir de brincadeiras e músicas, dispensando cenários e trocas de figurinos.

Através do reconto da estória do bumba-meu-boi, os atores do grupo dão lugar aos atores da platéia, que sobem ao palco e se entregam ao exercício do teatro. Em cena os artistas: Guda Coelho, Myriam Nacif e Paulo Thielmann.

Não perca: O Grupo Atrás do Pano sempre teve como característica de seus trabalhos a interatividade com o seu público, realizando jogos musicais e brincadeiras antes do espetáculo. Assim as crianças participam ativamente da apresentação, cantando e brincando. “AS GRANDES LONAS DO CÉU”

CIA CANDONGAS E OUTRAS FIRULAS

BELO HORIZONTE/MG

No início dos anos 70, o Grão-Circo Mandacaru Sonhador chega à fictícia cidade de Brogotó e encontra uma concorrência não esperada: a televisão. As pessoas não se encontram mais na praça para irem juntas ao circo, mas para assistirem à telinha. Com isso, os palhaços Pirulito e Rapadura e o mágico Manassés lutam para driblar as dificuldades e o preconceito do Cabo Sessenta, de Brogotó, que não gosta de artistas de circo, por que guarda um grande segredo de seu passado que envolve o circo e sua filha Prixele.

Não Perca: O espetáculo nasceu de vários meses de pesquisas e registros sobre o cotidiano de circenses, investigando a realidade triste e, ao mesmo tempo, fantástica dos Circos Tradicionais. Espetáculo contemplado com o Prêmio Myrian Muniz/ 2007 da Funarte.

”A TOALHA MÁGICA”

GRUPO ATRÁS DO PANO


NOVA LIMA/MG

Costurando diversas linguagens cênicas como o teatro de formas animadas, a música, a narrativa lúdica e interativa; tomando o ato de contar uma estória e ilustrando-a cenicamente, o Grupo realiza um espetáculo dinâmico capaz de envolver crianças e adultos no mundo mágico e imaginativo das estórias populares. Direção: Carlos Rocha. Dramaturgia: Carlos Rocha e Atrás do Pano.

Não Perca: O diretor Carlos Rocha foi fundador e diretor de espetáculos da Cia Sonho e Drama por aproximadamente 10 anos. Foi um dos idealizadores e o atual diretor-geral do Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte (FIT-BH).

“EL CID”

CIA FORTE DE TEATRO

BELO HORIZONTE/MG

"El Cid", ou "Senhor Batalhador", é o apelido de Rodrigo Diaz de Bivar, um nobre castelhano que viveu no século XI e se tornou um dos maiores heróis da história da Espanha.

A construção do Residencial "El Cid" e a curiosidade de seus operários pela história do nobre cavaleiro é o mote do espetáculo inspirado na peça "Cid" do dramaturgo francês Pierre Corneille(1606-1684), onde o jovem Rodrigo vive o dilema de vingar seu velho pai de uma grande ofensa de seu futuro sogro e perder para sempre sua amada Ximena.

O espetáculo tem direção e texto final de Carlos Delgado e no elenco Lucas Ferreira, Gláucia Enes, Daniel Furtado e Adão Magela. A concepção plástica é de Márcio Gato e a iluminação de Daniel Furtado

Não Perca: A montagem originalmente concebida para teatro de rua foi contemplada com o prêmio Myrian Muniz da Funarte que objetiva apoiar financeiramente a produção de grupos independentes de teatro, e a consolidação de companhias já existentes. A produção conta com o ator araçuiense Lucas Ferreira no papel título.

“ATRÁS DOS OLHOS DAS MENINAS SÉRIAS”

TRUPE PIERROT LUNAR

BELO HORIZONTE/MG

Saindo das páginas do premiado romance Falar, de Edmundo de Novaes Gomes, Atrás dos Olhos das Meninas Sérias é um texto ousado, que rompe alguns limites morais e transgride as relações afetivas e sexuais. No palco, os atores contam a conturbada história de Ana, uma mulher que durante anos e anos guardou consigo mágoas, ressentimentos e, um dia, decidiu falar tudo que reprimiu em sua vida. Na intenção de vingar a separação conjugal, seqüestra seu ex-marido e tortura-o física e verbalmente, expondo lembranças, segredos, experiências amorosas e sexuais.

Não Perca: A encenação centra-se na interpretação dos atores e na simplicidade das ações, o que destaca a importância do texto. Além disso, a disposição cenográfica inspira uma proximidade com o público, incitando reflexões sobre algumas questões contemporâneas do universo feminino e humano. O espetáculo esteve este ano no Festival de Curitiba, Festival de Teresina e Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte.

“CARTA DE UM PIRATA”

VINÍCIUS PIEDADE

SÃO PAULO/SP

Um pirata escreveu uma carta pra mãe há muito tempo, e o ator traz essa carta para o palco utilizando pra isso o essencial: corpo, voz e sensibilidade...

Na carta, o pirata mergulha na própria existência e traduz essas palavras em expressividade. A peça se passa em vários planos diferentes (de narrativa e estética): em um momento, o pirata está no mar em calmaria escrevendo a carta; em outro, o ator está no palco explicando quem eram os piratas.

A peça se passa, sobretudo, na linha tênue entre o ator e o pirata, em um mergulhar na essência humana de um ser apaixonadamente inconformado.Direção artística de Denise Stoklos.

Não Perca: As técnicas do Teatro Essencial de Denise Stoklos, como a desconstrução de gestos já estabelecidos, a variação de tom e volume de voz e as mudanças rítmicas são os alicerces do espetáculo.

“CANDIM

O MENINO PORTINARI E SEU SONHO DE COLORIR O BRASIL”

CIA DA CASA AMARELA

CATANDUVA/SP

O espetáculo mostra um pouco da infância do maior pintor brasileiro, Cândido Portinari. A peça retoma suas raízes em uma fazenda de café, em Brodósqui/SP, sua cidade natal, aonde o artista fez florescer sua pintura social. A peça narra a vida da menina Janelise, uma simples criança de rua, que vai ajudar o pintor a vencer o medo que todos nós temos de alguma coisa, de um sentimento, do passado ou do futuro. A companhia teatral é formada pelos atores Drika Vieira e Carlinhos Rodrigues. "Candim", é um dos espetáculos mais premiados da companhia.

Não Perca: A notoriedade da Casa Amarela em todo o território brasileiro rendeu a Carlinhos e Drika mais de 80 prêmios, como os importantes três troféus da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e três Mambembes.

“MARIA LIRA”

GRUPO ÍCAROS DO VALE

ARAÇUAÍ/MG

A Peça Maria Lira conta a vida da pesquisadora, cantora e artesã Maria Lira Marques, expoente da cultura popular no Vale do Jequitinhonha, através de momentos marcantes de sua trajetória, como em sua relação com os pais, o encontro com Frei Chico e a formação do Coral Trovadores do Vale. Através de canções recolhidas na região, o espetáculo valoriza a rotina e os costumes do Vale.

A direção do espetáculo é do premiado dramaturgo, diretor, ator e escritor João das Neves.Elenco:Alberto Santos, Anderson Costa, Ângela Freire, Anna Esteves, Cleidilane Ferreira, Eslane Santos, Jailson Mendes, Lenita Luiz, Lorenza Rodrigues, Luciano Silveira, Niuxa Drago, Vanisa Silva, Walquiria Araújo.

Não Perca: O Ícaros foi o único grupo mineiro a se apresentar no Encontro Latino-americano de Teatro de Grupo, em São Paulo. Em seus quadros está João das Neves, artista premiado do teatro Brasileiro, tendo trabalhado no histórico Grupo Opinião, dos anos 70, e depois em projetos populares no Acre.

"A SAGA DO CABOCO CAPIROBA"

GRUPO TEATRO NEGRO E ATITUDE

BELO HORIZONTE/MG

Reconta a história do Brasil a partir de um ponto de vista não-oficial e popular: o dos colonizados. Inspirada no romance "Viva o povo Brasileiro", do escritor baiano João Ubaldo Ribeiro, a peça reconta a história do Brasil do ponto de vista de um "filho de índia com negro fugido". Sob a direção de Marcos Vogel, três atores se desdobram em mais de 10 personagens para contar uma história séria com criatividade e musicalidade. Direção: Marcos Vogel. Dramaturgia: João UbaldoRibeiro.

Não Perca: O espetáculo A Saga do Caboco Capiroba é a encenação do Capítulo 2 do romance Viva o Povo Brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro, membro da Academia Brasileira de Letras. O "alto nível de sua obra literária", "especialmente densa das culturas portuguesa, africanas e dos habitantes originais do Brasil" lhe conferiram o Prêmio Camões de 2008, maior premiação para autores de língua portuguesa.

Edição de 2007





PROGRAMAÇÃO OFICIAL DO II "K-IAU EM CENA"
FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO
DE ARAÇUAÍ/MG


OLYMPIA


GRUPO TEATRO ANDANTE


BELO HORIZONTE/MG

Olympia se baseia na história da andarilha mais famosa do Brasil, que nas ruas de Ouro Preto encantava turistas, artistas e moradores da cidade contando à sua maneira, divertida e engraçada, histórjas do Brasil, de Minas e de Ouro Preto. Tinha amigos famosos: Vinícius de Morais, Rita Lee e Juscelino Kubistcheck. Se dizia noiva de Dom Pedro II, amante de Chico Rei, amiga de Tiradentes. O espetáculo trata de temas como a mulher, a solidão, a loucura e as fronteiras do jogo teatral.
Trabalho protagonizado pela atriz Ângela Mourão, sob a direção de Marcelo Bones

NÃO PERCA:Até agora o espetáculo soma quase 200 apresentações; incluindo temporadas em São Paulo, no Rio de Janeiro e Buenos Aires, além de importantes festivais em todo o Brasil. Olympia foi o grande vencedor do Festival de Monólogos de Vitória, no Espírito Santo, com três prêmios. O espetáculo rodou ainda todo o Brasil através do projeto Palco Giratório do SESC-Nacional.

"PALHAÇADAS EM GERAL" (COM O GRANDE CELLO e FLORINA & FUSACA)

GRUPO TEATRO ANDANTE

BELO HORIZONTE/MG

Sempre metido em trapalhadas, seja com roupas normais ou com seu figurino, seja de "cara limpa" ou com nariz de palhaço, o palhaço Grande Cello tem sempre um olhar meio louco e um ritmo rápido e repetitivo. Marcelo Bones, o "dono" do Grande Cello, é diretor e professor de teatro, tendo sido um dos protagonistas da renovação da linguagem das artes cênicas em Minas Gerais. A diversão é mais que garantida com as atrizes Helena Mauro e Ângela Mourão e suas palhaças Florina e Fusaca em seu atrapalhado e divertidíssimo número musical.

NÃO PERCA: Um dos mais atuantes diretores do teatro mineiro, tem em seu currículo as montagens dos espetáculos "Musiclown" e "Por um Triz" com o Grupo Teatro Andante, "O Homem da Cabeça de Papelão" com o Grupo Trama, "O Beijo no Asfalto" com a Cia. Reviu a Volta e "Um Trem Chamado Desejo" do Grupo Galpão (Diretor Assistente), "O Último Inverno", com o Grupo Boca de Baco, em Londrina. Além de outras experiências didáticas, é professor do Curso de Formação Artística do Palácio das Artes. Já participou, como diretor e professor de festivais e encontros nacionais e internacionais de teatro. Em 2004, foi diretor do FIT-BH (Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte), na edição que trouxe à capital mineira Peter Brook e a Trilogia do Teatro da Vertigem.

CUS CUS CIRKUS

DANIEL QUESADAS

CIDADE DO MÉXICO

O mexicano apresenta números de malabarismo, acrobacia e uma debochada magia. Seus principais talentos são para mímico e palhaço. O espetáculo atrai o público, inicialmente pela figura do artista, que pede aplausos e joga confetes em si mesmo com uma auto-ironia que é seu ponto forte. Não há uma estrutura dramática, mas números que aumentam em perigo e dificuldade. Vale pelas risadas que arranca de adultos e crianças.

NÃO PERCA: Inclui técnicas circenses como o malabarismo (contact ball, tochas e facões), equilibrismo (monociclo girafa e spinning ball) e mágica de manipulação, envolvendo tudo isso com muita improvisação de seu divertido clown.

O HOMEM DA CABEÇA DE PAPELÃO

GRUPO TRAMA DE TEATRO

BELO HORIZONTE/MG

Antenor, morador do País do Sol, sofre por ser rejeitado pela sociedade por não agir como todos os seus compatriotas. Mentir e agir de modo a tirar proveito das coisas são as regras deste país imaginário onde chove o ano inteiro.Pressionado, ele resolve deixar sua cabeça em conserto e coloca uma de papelão, fabricada em série. Com ela, passa a ser respeitado pela mentira, corrupção, ganância, falta de caráter, etc. - tornando-se, inclusive um respeitado político.Texto de João do Rio com adaptação de João das Neves e direção de Marcelo Bones. Elenco: Carlos Henrique, Epaminondas Reis e Glicério Rosário

NÃO PERCA: A montagem foi laureada com os prêmios de melhor espetáculo e melhor direção pela Associação Mineira de Produtores de Artes Cênicas (Amparc/Bonsucesso), em 2001; indicações, também, ao prêmio Sesc/Sated (edição2002) nas categorias de melhor espetáculo e melhor Ator.

Participou do Festival Nacional de Cataguases (2002), do Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte, FIT-BH-2002, do Festival Internacional de Londrina, FILO-2003. Com esta montagem o Grupo Trama de Teatro foi selecionado no projeto EnCena Brasil, no ano de 2002, participou do circuito Trilhas da Cultura, da Belo Mineira, por 13 cidades do sudeste, além de integrar o TEIA, circuito artístico com parcerias de universidades mineiras.

REALIDADE VIRTUAL

J.R MCNIVEN PRODUÇÕES

RIO DE JANEIRO/ RJ

O espetáculo faz sua estréia nacional no K-iau em Cena/2007.

Duas pessoas estão a espera de um carregamento que se atrasa. Enquanto aguardam, propõe o “ensaio” da chegada, conferência e montagem do “equipamento”. Este jogo vai ganhando tons cada vez mais absurdos e a imaginação vai tomando conta da cena, com realidade e fantasia se confundindo, conduzindo a história a um desfecho surpreendente.Direção de Cláudio Mendes e atuação de Mariana McNiven e Cláudio Mendes

NÃO PERCA: “Realidade Virtual” traz pela primeira vez o Brasil texto de Alan Arkin, conhecido entre nós pelo seu trabalho como ator de cinema em “Pequena Miss Sunshine”, pelo qual ganhou o Oscar de 2007, “Gattaca” e pelo brasileiro “O Que é Isso, Companheiro?”, de Bruno Barreto. Autor de diversos filmes e séries de TV americanas, Alan Arkin mostra neste texto sua faceta divertidíssima de autor teatral.

LAPIANAS - UM CASO DE AMOR COM A LAPA

J.R MCNIVEN

RIO DE JANEIRO/ RJ

O musical homenageia o tradicional bairro da Lapa, reduto da boemia carioca. A peça conta, no plano da memória, a história de amor entre um jornalista e uma prostituta, que se conhecem numa noite de Natal. A trama atravessa décadas, traçando um panorama da história do bairro desde os áureos tempos na década de 30 até os dias atuais.Direção e Texto de Cláudio Mendes e atuação de Mariana McNiven e Cláudio Mendes


NÃO PERCA: Espetáculo com os atores Mariana McNiven e Cláudio Mendes. Ela tem mestrado em arte dramática no Actor's Studio de Nova York e além de trabalhos em teatro e cinema fez algumas participações na TV entre eles a novela D.Beija (personagem D.Beija Criança) e o seriado Grande Sertão Veredas(Diadorim Criança). Cláudio trabalho em teatro com nomes como: Amir Haddad,Aderbal Freire Filho, Moacir Chaves, André Paes Leme, Luís Arthur Nunes e Ilo Krugli.nterpretou o papel do Delegado no "Sítio do Pica-Pau Amarelo” na TV Globo com direção de Carlos Manga.

TRAVESSURAS NA TRAVESSIA

CIA FORTE DE TEATRO

BELO HORIZONTE/MG

A divertida história do menino Felipinho e sua primeira “grande viagem” sozinho até a padaria em busca do pão dos seus sonhos e seus atrapalhados encontros com os personagens que o auxiliam em sua jornada, busca além de entreter, trabalhar conceitos que ajudam as crianças a se relacionarem com o mundo dos adultos, a partir das regras de boa convivência no trânsito. A montagem explora a interatividade e coloca as crianças no palco.Direção de Carlos Delgado e atuação de Gláucia Enes, Daniel Furtado e carlos Delgado

NÃO PERCA: Em 2007, integrou o III Estação em Movimento- Mostra de Teatro de Grupo de Minas Gerais, o Festival de Inverno deoão Monlevade/MG, foi selecionado para a Mostra Infantil de Artes Cênicas para Crianças de Belo Horizonte e integra o Circuito Trilhas da Cultura da Belgo Mineira se ap´resentando em diversas cidades de MG, ES E BA.


VÔ NA ONDA – A COMÉDIA

CIA CANDONGAS E OUTRAS FIRULAS

BELO HORIZONTE/MG

Com texto da própria Companhia e direção de Octávio Mendes, a peça conta a história do brasileiro José Maria Vona Onda que luta para conseguir um emprego. Na sua trajetória, ele vai na onda de vários personagens hilários e apronta diversas confusões. Esse espetáculo pode mudar a sua vida.

NÃO PERCA: O diretor Octavio Mendes é ator e autor paulistano, formado pela EAD-USP, também fundador da Terça Insana (onde interpreta a irmã Selma), foi indicado ao prêmio Shell como autor por “Sacrilégio”, participou de novelas e seriados em várias redes de TV.

A ARANHA ARRANHA A JARRA...

...A JARRA ARRANHA O TRAVA-LÍNGUA

CIA POP DE TEATRO CLÁSSICO

RIO DE JANEIRO/RJ

O espetáculo é composto por quadros independentes, cada um deles determinado por um trava-língua, que serve de base para a encenação. Dele surgem as circunstâncias, os personagens, a música e o jogo de interação com o público. Ao mesmo tempo em que chama atenção para a riqueza da nossa língua, amplia o vocabulário das crianças e desenvolve sua imaginação. Texto e direção: Demetrio Nicolau e no elenco: Amanda Paiva, Cecília Ripoll, Helena Marques e Patrícia Vazquez

NÃO PERCA: Eleito um dos 10 maiores espetáculos de 2005 pelo Jornal do Brasil e recomendado pela Veja Rio e Jornal O Globo.

TEM AREIA NO MAIÔ

AS MARIAS DA GRAÇA

RIO DE JANEIRO/RJ

É a história de cinco palhaças que resolvem ir à praia num belo domingo de sol. A trupe embarca num calhambeque rumo à Copacabana e a aventura começa com um pneu furado. Na praia As Marias fazem um strip-tease desfilando seus maiôs graciosos e divertidos. Enfrentam desastradamente, perigos no mar, chuvas de verão e claro, areia no maiô. Contam piadas, jogam frescobol, dançando coreografias ao som de Roberto Carlos e Rita Pavone, entre outros.Roteiro de Denise Crispun e direção de Beto Brown.

NÃO PERCA: Criado em 1992, para uma apresentação na rua, este espetáculo tem uma longa carreira que culminou no ano de 2000 com a turnée do Sesc / Palco Giratório em 10 cidades do Nordeste e Sul do Brasil e em 2003 com a participação no Festival de Palhaças do Principado de Andorra.

O HOMEM DA VACA E O PODER DA FORTUNA

GRUPO TEATRAL VOZES

ARAÇUAÍ/MG

A escolha de Ariano Suassuna foi devida ao confronto das realidades entre o nordeste brasileiro e o mineiro, cada um com suas particularidades, porém com riquíssima natureza do imaginário do povo. Encontra-se neste espetáculo três curtos dramas: O Poder da Fortuna, que nos remete a origem dos folhetos de Literatura de Cordel; O amor de Clara Menina com Dom Carlos de Alencar, de origem medieval e ibérica e Bumba-Meu-Boi, com gosto do bailado folclórico.Direção de Antônio Rodrigues.

NÃO PERCA: O Grupo já percorreu, com diversos trabalhos, do Oiapoque ao Chuí, levando sua arte a diversos cantos do Brasil e trocando experiência que enriquecem continuamente o trabalho engajado que desenvolve.O grupo já conquistou dezenas de premiações em vários festivais teatrais no Brasil.

CONCESSA EM "PENDURA E CAI"

GRUPO TRIPETREPE

BELO HORIZONTE

O público de Araçuaí terá a oportunidade de ver, novamente em cena, Cida Mendes fazendo sua hilária Concessa, desta vez às voltas com seus quatro filhos: Anderson Cleiton chateado pelos cantos, Marluce de emprego novo, Marcilene trancada nos estudos e Roberto Carlos com uma notícia que vai abalar a família.

NÃO PERCA: Concessa é criação da atriz Cida Mendes, que também assina o texto de ”Pendura e Cai“. Ganhadora do prêmio Multishow do Bom Humor brasileiro em 1997, Cida vem atuando em programas de televisão (Turma do Didi, Escolinha do Barulho, Boa Noite Brasil), no cinema (O Tronco e Uma Vida em Segredo) e, principalmente nos palcos, com seu festejado espetáculo ”Concessa Tecendo Prosa“.

Edição de 2006

PROGRAMAÇÃO OFICIAL DO
I K-IAU EM CENA
FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO
DE ARAÇUAÍ/MG

A SENHORA DOS SONHOS DE CORDEL
Companhia de Teatro e Poesia Sem Máscaras
São José dos Campos/São Paulo

Espetáculo em linguagem de cordel que encena histórias do folclore brasileiro. Na primeira, Dois Palhaços nordestinos procuram a Alegria, que na vinda para o Sul caiu do caminhão pau-de-arara. Na seguinte, temos a história de um homem que sempre desprezou a moral e quando morre precisa convencer Jesus, Maria e o Diabo de que merece o Paraíso. A outra é a história de Helena que tinha o hábito de bater em sua mãe e foi praguejada por esta a virar cachorra até se arrepender.

MILKSHAKESPEARE

Cia de Teatro e poesia Sem Máscaras

São José dos Campos/São Paulo

Dois atores vão ao túmulo de Shakespeare e lá deparam com o próprio pedindo que desrespeitem-no, o fantasma ensina-os como ele gostaria de ser lembrado, como um autor popular e não erudito, e ensina-os a fazer de seus textos um evento com interação com as platéias mais leigas. Um grande “sarro” é tirado de cada texto de Shakespeare, tornando assim uma sátira aos que fazem de sua obra um “clássico” para atingir a elite e os eruditos intelectuais. O espetáculo é interativo, de rua, e com uma dinâmica circense.

AMOR POR ANEXINS

Jovens Atores do Brasil

Rio de Janeiro/RJ

Escrito por Artur Azevedo, o espetáculo “Amor por Anexins” retrata a história do homem Isaías, apaixonado pela viúva Inês, em busca de um casamento com sua amada. Porém, ela rejeita o amor desse homem que só consegue falar e escrever através de provérbios. Para aceitar o pedido, propõe a ele que consiga pedir sua mão sem falar por anexins.

AS MULATAS DE CHICO RODRIGUES

Deu Palla Cia de Arte

Belo Horizonte/Minas Gerais

Uma Companhia de teatro formada por três velhas solteironas e seu velho Pai chegam na cidade para apresentar o drama "Angústias de Um Coração Materno", que a todo momento é interrompido por forças sobrenaturais. O espetáculo é um musical, para rua e tem duração de uma hora.Em cena estão Renato Millani, Janaína Starling, Jader Correa, Margareth Serra. Fora de cena estão Riva Cupim, Daniela Cabral, Bel Martins e Sabará

CONCESSA TECENDO PROSA

Grupo Tripetrepe

Belo Horizonte/Minas Gerais

O espetáculo é um solo escrito e interpretado por Cida Mendes, com direção de Iolene de Stéfano. Uma comédia inteligente sobre o cotidiano de uma dona-de-casa simples e contestadora, que leva o público a refletir com humor sobre a simplicidade da vida, mesmo em um mundo globalizado. De caso em caso, a personagem vai tecendo sua prosa e revelando sua história que se mistura com a de milhares de brasileiros. Um texto construído com humor e poesia na medida para rir e emocionar, cativando platéias e todas as idades. O monólogo escrito e interpretado por Cida Mendes lhe rendeu o primeiro lugar no Prêmio Nacional Multishow de Humor, dado pela GLOBOSAT. Atuou na televisão nos programas: Turma do Didi, Escolinha do Barulho e algumas atuações no Programa Boa Noite Brasil

DITA ONÇA E CABRA RITA

Grupo Teatro da Terra

São José dos Campos/São Paulo

Para a montagem do espetáculo foi utilizado o brinquedo, a brincadeira de boneca, as cantigas de roda, as brincadeiras cantadas, as brincadeiras de rua como pega-pega, queimada, cabo de guerra, as histórias inventadas, as histórias de livro e inúmeras situações cômicas para compor esse espetáculo, seja na criação das cenas ou na composição do cenário, figurinos e adereços.

O texto, criado pelas atrizes Glauce Carvalho e Karina Muller com base na história escrita por Ruth Guimarães, utiliza a narrativa oral e outros estilos literários, como versos, trovas e pequenas frases rimadas que dão colorido e humor à história.

MAGIKAMERLUZA


The Pambazos Bros.

Uruguai/Argentina

A dupla de mágicos da Família Kamerluza faz intervenções malabarísticas (contact ball, rolling e malabarismo de fogo) e tentam dominar números clássicos de magia. Para isso, usam da comicidade, de um humor escrachado e da interação com a platéia para confrontar o “risco” de seus atrapalhados números.
“Magikamerluza” insere o público em sua fantasia, de uma maneira não impositiva. Assim, sendo parte do espetáculo, o público envolve-se com a ilusão criada, e por um breve espaço de tempo, a realidade torna-se irrelevante.

A complexidade da linguagem permite compreensão em diferentes níveis. Por conta disto, a cada apresentação, o grupo conquista um público mais eclético, que inclui crianças, jovens e adultos.

MEDÉIA

Téspis Cia. de Teatro

Itajaí/Santa Catarina

A Théspis Cia. de Teatro apresenta sua versão do mito de Medéia organizado num espetáculo ritualístico, em forma de monólogo. A tônica de Medéia é o amor transformado em ódio sobre-humano. A peça evolui de uma Medéia abatida pelo repúdio do marido, esposa traída que definha no leito, aparentemente conformada com a sorte, para uma mulher animada por um terrível desejo de vingança e extermínio, que não se detém diante do infanticídio para aniquilar completamente o marido.


COMMÉDIA DELL’ARTE ENSINA A PREPARAR A SOPA DE PEDRA

Cia de Teatro e Poesia Sem Máscaras

São José dos Campos/São Paulo

Um arlequim andarilho esfomeado encontra na estrada a casa de um velho avarento, nas tentativas frustradas de conseguir um bom prato de comida o espertalhão decide ensinar ao “pão-duro” uma receita de uma sopa que segundo ele, não se gasta nada para preparar. Uma grande confusão e trapalhadas entre os dois é instalada naquela casa medieval, mas um final surpreendente, emocionará a todos. Espetáculo em linguagem simples, porém usando os recursos estéticos da commédia dell’arte, extremamente colorido e festivo e com gestos e ações grandes e destacadas.

SUJOS

Grupo K

Blumenau/Santa Catarina

Jogos de poder. Amizade de dois mendigos. Vocabulário pobre, agressividade física e verbal. Relação de afetos extremos. Momentos de ternura infantil e de explosividade criminosa. Não há nomes. Não há lares. Não há famílias. A esperança é dilacerada com os dentes. Restam palavras toscas, risos breves, sons graves. Ironia é a moeda de troca. Mesmo os sonhos estão a um passo de se tornarem pesadelos. E a vida aguarda o momento exato para tentar uma virada.

O ALIENISTA

Cia Forte de Teatro

Belo Horizonte/Minas Gerais

O espetáculo é uma adaptação do conto homônimo de Machado de Assis, que conta a história de um médico que funda o primeiro hospício brasileiro e busca estabelecer a separação entre loucura e perfeito juízo na pequena vila de Itaguaí dos tempos coloniais. A adaptação teatral mantêm fidelidade ao sentido da obra, transformando a refinada ironia machadiana em “comicidade explícita”. Desta forma, torna a crítica do autor à sociedade ainda mais ferina.

PALHAÇOS À VISTA !!!

Circunstância Circo Teatro

Belo Horizonte/Minas Gerais

Dois palhaços andarilhos e seu fiel faxineiro mantém, à duras penas, as tradições e a dignidade de um cirquinho que herdaram. Buscando uma relação de aproximação com o público, experimentam o prazer de estar no centro do picadeiro, ser o rei da roda!Esta disputa saudável permite que cada um mostre o que sabe fazer de melhor. São malabaristas, acrobatas, músicos e poetas que perturbam, não raro, a ordem estabelecida com suas travessuras.


HISTÓRIAS DE PESCADORES


Companhia de Teatro Ícaros do Vale

Araçuaí/Minas Gerais

A peça é baseada na obra de Dorival Caymmi e na pesquisa da Cia. acerca da cultura popular do Vale do Jequitinhonha, característica presente em todos os seus trabalhos. “História de pescadores” conta o amor de Rosa e Bento num contexto social dramático. A vida dos pescadores e as nossas também são expostas às incertezas da natureza e às oscilações do tempo... o drama e a força das mulheres que esperam nos fazem esperar também, a coragem e a esperança de quem parte nos invadem e a determinação econômica que sempre se faz presente em última instância, provoca a certeza de que a liberdade é a consciência da necessidade.

OS OLHOS MANSOS

Companhia de Teatro Ícaros do Vale

Araçuaí/Minas Gerais

Os olhos mansos é um espetáculo cênico-musical que mostra a mortalidade infantil no Vale do Jequitinhonha e seus rituais como: Cantos de Louvor à morte de anjos, incelências, batuquinhos onde de presépio em uma dramaturgia sertaneja. Aqui os personagens são anjos, fantasmas do imaginário doidos, profetas, mais acima de tudo humanos. Nesse enredo todos aguardam essa criança ao mesmo tempo os personagens vão expondo suas pobrezas e desgraças. Com citações de Guimarães rosa, o espetáculo evoca ao interior.


FOLIA DO SANTOS DE RÉUS

Grupo Zastrás

Mantenópolis/Espírito Santo

O grupo Zastrás vai para a rua mostrar o poder do teatro popular e suas manifestações como os provérbios,os versos e ditos populares que procuram realizar um julgamento cruel de seus personagens, os santos réus levados a expor suas fraquezas diante do publico,que é provocado a todo momento a refletir sobre o poder da língua de cada um.

EM CENA : BONECOS!

Grupo de Teatro de Bonecos Patati Patatá

Belo Horizonte/Minas Gerais

A encenação propõe levar o espectador ao mundo dos bonecos! Em uma atelier de confecção, as atrizes/manipuladoras demonstram de forma lúdica e instigante todo o processo do Teatro de Bonecos.

E são eles que falam de si próprios, de como gostam de ser manipulados, do que são feitos, e até mesmo de como se integram em um espetáculo.

Serão mostrados alguns tipos de bonecos e palcos tais como: bonecos tipo fantoches, bonecos de manipulação direta e bonecos de vara

PAPO DE ANJO

Cia Malarrumada

Belo Horizonte/Minas Gerais

Mendigos, crianças, vendedores, prostitutas...e um anjo. Mas não qualquer anjo. Quem fala aqui é o anjo Gabriel, cujos passeios pela praça na qual se encontram todas essas pessoas, faziam crescer dentro do peito seu desejo mais profundo: o de ser gente. Na história imaginada e representada pela Cia Malarrumada de Teatro - Projeto Pá na Rua do Galpão Cine Horto em Papo de Anjo , a rua é o lugar onde tudo acontece, não só para o ator e para as pessoas mas também para os anjos.

"Papo de Anjo” conta a história do pequeno Gabriel, um anjo que queria ser gente e desce à Terra, onde se encontra com muitas pessoas, diferentes mas, ao mesmo tempo, tão iguais na busca para encontrar o sentido de suas vidas. Gabriel tem que decidir, em apenas um dia, se volta para sua condição de anjo, ou se arrisca a viver como pobre mortal.